domingo, 5 de novembro de 2017

Lendo "a riqueza das nações". Adam Smith tem uma visão meio estranha de hidrografia, mas é tolerável na parte dos alfinetes e dos galgos. Capítulo IV dá sono pela lentidão com que ele faz o progresso da ideia de dinheiro. O parágrafo principal do capítulo está aqui: "Importa observar que a palavra VALOR tem dois significados: às vezes designa a utilidade de um determinado objeto, e outras vezes o poder de compra que o referido objeto possui, em relação a outras mercadorias. O primeiro pode chamar-se "valor de uso", e o segundo, "valor de troca". As coisas que têm o mais alto valor de uso freqüentemente têm pouco ou nenhum valor de troca; vice-versa, os bens que têm o mais alto valor de troca muitas vezes têm pouco ou nenhum valor de uso. Nada é mais útil que a água, e no entanto dificilmente se comprará alguma coisa com ela, ou seja, dificilmente se conseguirá trocar água por alguma outra coisa. Ao contrário, um diamante dificilmente possui algum valor de uso, mas por ele se pode, muitas vezes, trocar uma quantidade muito grande de outros bens." Bom... Diamantes são usados em algumas tarefas, como cortar vidro, polir pedras preciosas, fabricar bisturis, etc. E água pode ser bem cara, basta ver o quanto se paga por uma garrafa de Perrier em um restaurante da moda, ou por um balde dela em uma situação de seca, mas a ideia básica é essa. Acabando o livro, mais tardar na próxima década, volto por aqui.

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